quarta-feira, 16 de março de 2011

Tolerância zero!

Não é que eu seja encrenqueira, mas é que aceitar algumas coisas do velho “jeitinho brasileiro” não dá! Eu não tô aqui para julgar ninguém, pois eu confesso que, de tão inserida que estamos nessa cultura, às vezes nós damos o famoso “jeitinho” sem sequer perceber. Eu digo isso porque, toda metida a correta como eu sou, pisando em ovos para não refletir essa cultura que eu acho que leva mais ao caos do que resolve problemas, levei a maior bronca da minha vida de um professor de direito comercial da faculdade quando coloquei meu nome numa lista de chamada anterior a que eu estava presente. Na faculdade nós éramos tão acostumados a fazer isso que eu nem pensei no que aquilo realmente significava. Pedi desculpas ao professor dizendo que havia repetido ações sem pensar, achando que era normal. Ele disse para sempre pensar antes no que eu ia fazer para que ninguém nunca pudesse ter argumento algum para insinuar falta de ética de minha parte. Tomei essa lição para o resto da vida!

Bom, mas o assunto desse post era só para dizer que eu, definitivamente, não sou encrenqueira. Eu só não aceito!

Vejam bem se eu não tenho razão:

1. No carnaval, fomos almoçar numa barraca de praia que, aparentemente, era boa. Olhei o cardápio e escolhi logo: peixe frito com baião de dois! Depois de mais de meia hora esperando, morrendo de fome e sedenta pelo almoço, o garçom trás peixe frito com ARROZ. Eu nem sou fã de arroz... Fui questionar o garçom:

- Moço, o sr. se enganou. Eu pedi baião e veio arroz!
- Ah, mas é que aqui a gente não trabalha com baião.
- Mas como não? Tá aqui no cardápio, ó!
- É, eu sei! Tá escrito baião, mas é arroz...
- Mas eu nem gosto muito de arroz...
- Só tem isso.
- Pois quanto custa esse prato? Vamos pagar logo (já sabendo qual era o preço).
- R$ 40,00
- Pois toma!
- Mas aqui só tem R$ 20,00.
- Tá escrito vinte, mas é quarenta!
...
(só meu noivo mesmo, tranquilo como ele é, para intermediar a situação...)


2. Fiz de tudo para chegar cedo na faculdade hoje pois cada dia mais tá um caos para estacionar o carro. A faculdade é pública e não tem estacionamento. É o jeito parar nas ruas ao lado. Pois bem, fui estacionar e uns franelinhas surgidos esta semana do nada (estaciono o carro no mesmo lugar há cinco anos sem precisar que ninguém tome conta dele por mim) acharam de colocar um monte de obstáculo no canteiro da rua para evitar que a gente estacione. Detalhe: nem zona azul a rua tem.
- Amigo, o que é isso aí? Dá para tirar isso do meio para eu estacionar?
- Não posso. Essas vagas estão reservadas!
...
Foi o jeito ligar pra polícia... Aí já é abuso em excesso!!!

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